Dentro do Complexo Getsêmani, Pe Euclydes criou uma Comunidade, a quem dedicou como padroeiro, Santo Agostinho. Ele quis que aquela capela, se tornasse um local de oração e vivência comunitária, aos moradores da região. O entorno que antes era abandonado ou simplesmente intitulado região do aterro sanitário, se tornou conhecido e valorizado, com a instalação do Complexo Getsêmani.
Em toda a sua estadia e a frente do Movimento e da Comunidade, Pe Euclydes sempre valorizou e acolheu a todos que ali se encontravam, seja moradores da região ou pessoas de outras bairros de longínquas distâncias, que encontravam ali, uma sintonia perfeita para a oração.
Já era um compromisso semanal, a Celebração Eucarística dominical às 10h, presidida pelo Pe Euclydes. Essa tradição hoje ainda se mantém, com a ajuda de sacerdotes amigos e Ministros da Palavra.
Aurelius Augustinus (Aurélio Agostinho), mais conhecido como Santo Agostinho de Hipona, foi o patrono da ordem religiosa agostiniana e um dos responsáveis pela concepção do pensamento cristão medieval e da filosofia patrística.
Foi também bispo, escritor, teólogo, filósofo, além, de ter testemunhado acontecimentos históricos de primeira ordem, tal como o fim da antiguidade clássica e a invasão de Roma pelos visigodos.
Agostinho é considerado ‘Santo’ tanto pela Igreja Católica quanto pela Anglicana e, mesmo para os protestantes e evangélicos, é referência na história eclesiástica com seus escritos e ditos.
Portanto, foi canonizado e transformado em ‘Doutor da Igreja’, um título honorífico e extremamente raro, concebido pela Igreja Católica (apenas 35 Doutores).
Suas obras são reeditadas até os dias atuais, das quais se destacam Confissões (Confessiones, 397), sua autobiografia; Da Trindade (De Trinitate, 400-416, 15 volumes), onde se dedica ao relato da divindade nas pessoas; e, Da cidade de Deus (De Civitate Dei, 413-426), sua obra mais conhecida, onde explica a cidade terrestre como uma imitação da cidade celeste.